Resenha: A Longa Marcha

Mãe Dú Geek
19 de set.
3 min de leitura

Oiê meus queridos geeks! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Vamos para mais uma resenha dos livros de Stephen King. Vem aí "A Longa Marcha" do diretor Francis Lawrence.

A Longa Marcha é uma narrativa distópica sobre uma competição em que participantes de varias etnias, todos adolescentes, participam de uma exaustiva caminhada de alto risco. E para se manter na disputa, não podem diminuir o ritmo nem parar. Pois o objetivo é caminhar continuamente ou serão literalmente eliminados.

DO QUE SE TRATA O FILME A LONGA MARCHA

A Longa Marcha é uma trama de suspense que é mostrada para nós através dos olhos do jovem Ray Garraty (Cooper Hoffman) que contrariando a vontade de sua mãe, entra em uma competição famosa de prova de resistência conhecida como A Longa Marcha, que presenteia o vencedor com “O Prêmio”, qualquer coisa que ele desejar, pelo resto da vida.

E juntamente com Ray, temos Peter McVries (David Jonsson) que está entre os participantes desse ritual de morte. E para se manter na disputa, eles não podem diminuir o ritmo nem parar. A cada infração é conferida uma advertência. E ao acumular mais de três penalidades, o competidor é eliminado de forma “permanente”. Pois o objetivo é caminhar continuamente ou serão literalmente mortos. Durante a grande marcha eles passam por cidades, planícies, ladeiras, chuva, sol, noite e dia, nada importa, somente a caminhada que deve continuar entre Ray e seus colegas até o mais forte ganhar.

MINHAS CONSIDERAÇÕES

É isso meu querido geek. A Grande Marcha tem uma trama simples e cruel. Quem para, ficar para trás ou tem problemas físicos recebe um “ticket”, para execução. A Longa Marcha não tem um ponto final, apesar de obviamente ter um ponto inicial: ganha quem ficar em pé por último entre os participantes, ou seja, eles deverão caminhar até a exaustão total até a morte.

É claro que a natureza humana está presente e pode ser vista entre os personagens de destaques na trama, como Peter McVries, que se torna uma espécie de melhor amigo de Ray, e que por diversos momentos, é a força que o protagonista precisa. E assim, como somos capazes das maiores bondades também somos capazes das maiores atrocidades temos como destaque o Stebbins, um personagem que se precisa ficar de olho. E, claro, o Major, interpretado por Mark Hamill, cuja presença física que é a maior do Estado e a quem todos devem obedecer durante a marcha.

A Longa Marcha é uma trama que mistura crítica social sobre a condição condição humana, em que um punhado de jovens caminha até restar apenas um sobrevivente. O prêmio? Uma fortuna incalculável e o direito a qualquer desejo. Mas que também trás os mais variados temas como a amizade, a crueldade através da violência, a banalização da morte, a vida, resistência e o amadurecimento.

Enfim, A Longa Marcha pode não ser um filme fácil ou mesmo agradável de assistir por ser pesado e incômodo. Mas sua mensagem não está na curiosidade de quem sobrevive, mas na pergunta que deixa no ar. Estamos mesmos tão distante de fato, dessa distopia?